Elas estão sempre ao nosso lado, num incansável exercício de companheirismo. As mães seguem, inclusive, quando lhe fazem trocar o conforto de casa pela bagunça dos boxes. Para homenagear esse amor real, solidificado em confiança, liberdade e frio na barriga, a Federação Paranaense de Motociclismo – FPRM selecionou a história de duas mães que aceleram junto dos filhos. Conheça Katia Liane Batista Ramos e Ivone Fietz.
Família adrenalina

Se ver um filho correndo sobre duas rodas já causa aperto no coração de qualquer mãe, imagine a ansiedade multiplicada por três. Esse é o caso de Ivone Fietz, mãe de Lui André, Ana Cláudia e Luís Felipe. Todos pilotos, claro. Ah, o marido Artur José também corre – foi o responsável por apresentar os caminhos de terra aos sucessores.
“Já passei por situações bastante complicadas com eles, após acidentes com fraturas, por exemplo. Então, muitos criticam, mas sei que esse esporte é e sempre vai ser a vida dos meus filhos. A adrenalina está no sangue deles e isso nunca ninguém vai tirar. Por isso, estou aqui para apoiar sempre o que lhes fizer felizes!”, destaca Ivone.
A família Fietz é envolta por adrenalina há mais 20 anos, iniciando pelas competições de enduro regularidade de Artur e passando pelo motocross e velocross com os pequenos. Para manter o ritmo, haja companheirismo e fé. “Vou a todas as provas que posso. Nas largadas meu coração fica a mil, então peço proteção e faço o sinal da cruz: que os anjinhos os protejam e iluminem”, conta.
Questionada sobre os ingredientes que compõe a vida de uma mãe de piloto, ela foi categórica: “é gritar, rezar, torcer, vibrar. É chegar no gate e falar pro filho vai devagar, mas ganha!”, destaca, em tom descontraído.
Quando a saudade acelera

Além de toda a adrenalina, Katia, mãe do multicampeão Jean Ramos, também precisa contornar a saudade. A carreira movimentada do filho e até internacional – como durante as quatro temporadas em que esteve no AMA Supercross, nos Estados Unidos – impede que ela acompanhe todas as provas do gate. Mas seu coração está sempre lá.
“Controlo a saudade com telefonemas, fotos e vídeos. Sempre torço para que ele represente bem nosso País e atinja seus objetivos”, conta. “Na verdade, tenho orgulho do Jean e de todos aqui de casa, porque são uma equipe. Sei o quanto eles trabalham arduamente nesse esporte que se tornou uma profissão exigente e séria”, completa.
Para o presidente da Federação Paranaense de Motociclismo, Gilberto Rosa, o engajamento familiar motiva e inspira atletas, profissionais ou amadores. “Elas são nossas maiores fãs. Acreditam no potencial dos filhos e se derretem de orgulho quando veem seus pequenos, independente de que tamanho tenham agora, no pódio. Por isso estendemos nosso carinho a todas às mães torcedoras!”, agradece o Juba.
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Jornalista Responsável: Daniela Burgonovo
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