Nos dias 27 e 28 de maio aconteceu, em Rio Negro, no Paraná, a 3ª Etapa do Campeonato Paranaense de Velocross 2017, com patrocínio oficial da Pro Tork.
Ao todo, foram 16 provas em categorias distintas. O piloto Rafael Faria foi o grande campeão das provas 230cc, VX2 e VX1. Para ele, nem mesmo o tempo fechado do sábado atrapalhou os treinos, que foram cancelados no domingo. “Ver o público comparecendo em peso mesmo com um clima pouco favorável foi muito estimulante”, afirmou Faria. Outro destaque desta competição foi o veterano Nasri Sarkiss, conhecido como Turco da Lapa. Ele venceu três categorias VX3 Especial, Vx4 Especial e a VX5. E o show dentro da pista continuou com Rodrigo Taborda, que levou o segundo lugar de duas categorias: a VX2 e a VX1.
Nas demais categorias, mesmo com chuva forte, as voltas seguiram cheias de emoção, e as conquistas ficaram a cargo do talento de cada piloto em lidar com as adversidades.
Nas 65cc, os três primeiros colocados foram Otávio Pedro da Silva, Mateus Bonetti e Leonardo de Almeida, pilotos de Araucária, São Bento do Sul e Rio Negro, respectivamente. Já nas 85cc, quem conseguiu chegar ao pódio foi Matheus Gabriel Silva Broinha, de Mafra-SC, João Victor da Silva Bidu, de Curitiba e Marcos Eduardo Marczal Dudu, de Cruz Machado.
Entre as mulheres, Brunna Ávila driblou o mau tempo e venceu a VFX Especial, seguida pelas irmãs Tatiane e Daiane Lobchenko, que ocuparam os outros dois lugares do pódio. Na categoria VFX Nacional, o trio que comemorou mais a vitória foi Janaina Palmira Scheffer Todeschini, Ana Claudia Fietz e Danielle Toppel.
Sem prova, mas com prêmio
As categorias TR50 e TR100 não concorreram na 3ª Etapa do Campeonato Paranaense de Velocross, devido à pista estar muito pesada para as crianças. Em reunião na própria pista, os pais decidiram por unanimidade que não era seguro colocar os novos pilotos na pista.
Porém, a premiação ocorreu, de uma forma diferente e muito solidária, mostrando a força do velocross em todos os aspectos que o esporte abraça. O prêmio das crianças foi doado em sua totalidade para o menino Lucas Huk, um garoto de 13 anos, portador uma deficiência e cujo maior sonho é ser um piloto de motocross.
Para que o sonho de Lucas se realize, ele precisa ir à Tailândia fazer um tratamento com células-tronco e, por isso, está sendo auxiliado a arrecadar os recursos necessários. “O objetivo foi ensinar aos pequenos não só o espírito esportivo, mas também a solidariedade, que é um dos grandes motes do esporte”, disse Gilberto Rosa, Presidente da Federação Paranaense de Motociclismo.

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