A Federação Paranaense de Motociclismo acaba de reconhecer a Flat Track como nova modalidade, um passo importante para o desenvolvimento do esporte ainda pouco conhecido no Brasil. Cezinha Mocelin, responsável pelo início da prática em Curitiba, foi nomeado diretor pela entidade.
Ele explica que a Flat, ou Dirty Track, surgiu nos Estados Unidos, na década de 20, virando uma grande mania entre os americanos. Aqui no país, ela desembarcou com Flávio Sieber Luz, que criou há três anos a primeira disputa, durante o Rodeo Motorcycle, em Sorocoba (SP).
Mas afinal, o que é a Flat Track? Nela, os pilotos alinham no gate com suas Harley Davidson 883. O circuito é oval, de 530 metros. As provas duram 12 voltas e o primeiro a receber a bandeira quadriculada é o grande vencedor. O regulamento foi ajustado para o Brasil, no exterior participam outras motocicletas e a pista pode ser maior.
Flávio complementa. “O que move a modalidade é a paixão pela Harley Davidson. E foi assim que tudo começou, em um circuito oval de terra batida, trocando os cavalos por motos. São amigos correndo, mas com clima de brincadeira, diversão. Logo identifiquei que faltava algo com essa pegada nostálgica no país e estou muito feliz por vê-la crescer aqui”, afirma o fundador da Lucky Friends Kustom House.
Cezinha destaca que Curitiba é hoje a cidade com o maior número de pilotos de Flat Track. “Somos em cinco equipes, com dez motos. No Brasil, participam 22 pessoas. A gente brinca que mesmo se você for o pior em pista, ainda será o 22º melhor do país. E é nesse clima de descontração que vamos crescendo”, comenta.
E neste fim de semana já rola competição na Usina 5, durante o BMS Motorcycle – o maior evento do universo duas rodas do Sul do Brasil. A programação conta ainda com Muro da Morte, Globo da Morte, Campeonato de Velocross, Wheeling, provas de habilidades, Pista de Skate, expositores, shows musicais, entre outras atrações.
O presidente da Federação, Gilberto Rosa – Juba, ressalta que a entidade tem um verdadeiro compromisso com o desenvolvimento do motociclismo nas mais diferentes modalidades. “A Flat Tarck tem muito potencial, é algo diferente do que temos hoje, como as tradicionais corridas de motocross, por exemplo. Tenho certeza que irá se desenvolver rapidamente”, exalta.
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Jornalista Responsável: Daniela Burgonovo
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